segunda-feira, 26 de maio de 2014

O GIZ E O QUADRO NEGRO

...como ele é grande! Até dá um medão!
Esta foi a primeira impressão que aquele pequenino giz, teve do quadro negro. Entre o medo e a curiosidade, a ousadia venceu.
E o giz pela primeira vez, experimentou a sensação de deslizar sobre a imensidão daquela escuridão.
Foi incrível!!! Aquele tapete imenso, não me fazia mais medo. E aventurar-me foi então    a solução.
E assim segui deixando por todos os lados minhas impressões.
Ouvi dizer que o nome disso é  letra. Nossa que importante o que posso fazer!!!
De repente surgiu do nada um intruso; correndo de lado pra outro, desmanchando tudo. Quem seria este sujeito?
Não sei, mas ele tem cara de bravo e parece não gostar dos meus traços.
E assim o pequenino giz, voltou para ao anonimato. Seus traços foram todos apagados, daquele poderoso universo negro. Que um  dia lhe proporcionou mostrar-se ao mundo.
O cruel apagador não tinha amigos e por isso, destruiu a amizade  do giz com o quadro negro.
E agindo assim não permitiu que   riscos e traços se  tornassem letras, formando as palavras e permitindo assim a construção de  rimas e versos.
Ha!!! Que lindo seria esta perfeita união!!!

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