quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

DEPRESSÃO FUJA DESTE MAL



DEPRESSÃO

"A DOR DE EXISTIR”

“Acho que você não percebeu
Que o meu sorriso era sincero
Sou tão cínico às vezes
O tempo todo
Estou tentando me defender
Digam o que disserem
O mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria
arrogância
Esperando por um pouco de afeição”
Renato Russo


Quem nunca se sentiu tentado a não sair da cama de manhã?

Tristeza? Melancolia? Baixo-astral? Depressão?

Dizem que o mal do século XX e do começo do século XXI é a depressão, como foi à tuberculose no século XIX. Mas de fato, hoje, pode-se reconhecer a alta incidência de depressão e sua importância clinica.

A depressão não é simplesmente uma doença, é também um estado de espirito a que todo mundo está sujeito, em maior ou menor espaço de tempo, maior ou menor frequência, sendo assim, ela é um “objeto” palpável da nossa consciência, e, devemos aprender a conviver com ela, portanto, o primeiro passo é compreendê-la.

Na depressão, a pessoa fica com o humor para baixo, sente-se triste, apática, angustiada, ansiosa. Cai o nível de energia, aparecem o desânimo e a dificuldade de sentir prazer na vida como antes, inclusive sexual. Ocorre uma lentificação psíquica e física, paradoxalmente associada a desassossego quando a ansiedade for intensa. Fica difícil concentrar-se, a memória falha, o raciocínio não flui mais. A mente é invadida por uma onda de pessimismo de ideias e de preocupações negativas. Surgem sentimentos de culpa, insegurança, medo, inutilidade, solidão, burrice, inadequação, fracasso, baixa autoestima e falta de sentido. Tudo é avaliado de uma visão negativa distorcida: passado, presente e futuro. Podem aparecer pensamentos de morte e alucinações. Ocorrem alterações de apetite e/ou peso. O tempo de sono pode aumentar ou diminuir, mas o sono deixa de ser reparador. Frequentemente a queixas de dores e de mal-estar físico, resultando em várias visitas médicas sem sucesso antes de se diagnosticar depressão.

Em linhas gerais, a depressão pode ser entendida como um estado de humor disfórico (para baixo), onde ocorre a perda de prazer de quase tudo que se faz. Os sintomas podem ser inicialmente psicológicos, como indecisão, irritabilidade, falta de capacidade de concentração, insônia ou excesso de sono, sentimento de profunda infelicidade, e por aí vão.

Alguns sintomas psicológicos e emocionais que identificam a depressão são a perda de interesse pela vida, queixas somáticas, retardamento mental e motor, falta de energia, perspectiva de futuro bloqueada. Perceba que esses sintomas clássicos são, na maioria das vezes, mascarados por outras condições, tais como fobias, insônia e abuso periódico de álcool.

As pessoas da sociedade atual são mais vulneráveis à depressão do que sempre foram, por isso, uma incidência tão grande nos dias atuais. Seria interessante neste momento, cada um de nós pararmos um pouco e refletirmos... o que mudou tanto a ponto de formar pessoas depressivas, desde a infância até a velhice.

Não estou lhes dando a resposta, pois eu também não a tenho, infelizmente, mas nota-se que as mulheres estão em maior risco de ansiedade e depressão do que os homens e que uma grande porcentagem de mães apresenta de leve a moderada depressão. As mulheres descrevem maiores níveis de experiências depressivas associadas com assuntos de dependência, assim, sentem um maior desejo de serem amparadas. Em ambos os sexos, a intensidade do desejo de ser amparado está relacionada com a dependência. Você deve estar pensando: Dependência? Dependência de quê? De quem? Mais um momento para reflexão, pense... este é um ótimo exercício para livrar-se e prevenir-se da depressão.

Depressão: Ter ou Não Ter?

Ao ler o titulo acima deve vir-lhe a cabeça: esse sujeito é maluco! Seria possível escolher ter ou não depressão?

Calma, deixe-me explicar!

Podemos sim, prevenir a depressão quando não a temos e reduzir muito seus sintomas quando a temos, com medidas simples, mas que parecem uma tortura para quem tem depressão. Vou falar um pouco sobre elas, sem, é claro, ter a pretensão de lhes dar uma lista de dicas para livrar-se da depressão como fazem as revistas fofoca com suas dietas milagrosas...

Podemos sim, prevenir a depressão quando não a temos e reduzir muito seus sintomas quando a temos, com medidas simples, mas que parecem uma tortura para quem tem depressão. Vou falar um pouco sobre elas, sem, é claro, ter a pretensão de lhes dar uma lista de dicas para livrar-se da depressão como fazem as revistas fofoca com suas dietas milagrosas...

Quando se tem depressão é muito importante procurar um profissional especializado para trata-la. Sabe aquele ginecologista ou aquele clinico geral que lhe receita antidepressivos ou remédios para ansiedade, com certeza não são eles. O médico que trata depressão é o psiquiatra, não tenha medo que procurar um, garanto a vocês que eles não mordem.

Pronto, procurei um psiquiatra, ele me receitou algumas medicações, agora é sentar e esperar fazer efeito! MENTIRA! Infelizmente ainda não inventaram a pílula da felicidade, portanto, apenas tomar medicação não lhe tirará do estado de depressão, o medicamento é apenas um auxiliar, novamente tenho que dizer, “LEVANTE” “MEXA-SE”.

Infelizmente alguns médicos não encaminham seus pacientes depressivos para psicoterapia, o que é fundamental para o tratamento, é preciso olhar para dentro... mas a maioria dos médicos indica um tipo de psicoterapia, mas o paciente está tão ocupado em ficar parado, deitado, estagnado que não encontra tempo para si mesmo.

A psicoterapia nada mais é do que um processo de autoconhecimento, ou seja, quando você se conhece melhor, sabe como vai lidar com seus problemas, com atitudes concretas e não com lamentações. Sempre que puder, procure um psicólogo, mais uma vez lhes garanto, nós também não mordemos, somos gente como você, não temos poderes especiais, nem somos donos de supostos saberes como dizem por aí. Dentro da psicologia existem muitas abordagens, certamente você se adaptará a alguma delas, existem muitos profissionais da psicologia que podem lhe ajudar e você tem o direito de escolha o que é o mais importante. Você pode escolher um psicólogo menos convencional como eu que pareço um psicólogo saído de uma banda dos anos 60 direto para o século XXI até aquele mais ortodoxo que vemos estereotipados em filmes, que se vestem sempre de preto, ficam de costas para o paciente e repetem a famosa frase “fale-me mais sobre isso”

Poderia eu, citar aqui uma infinidade atitudes que você poderia tomar para se prevenir da depressão, ou para sair de um estado depressivo, mas não temos espaço suficiente. Posso somente lhe dizer, não fique aí parado, o problema tem solução, basta você correr atrás.
Quer conhecer um pouco mais sobre a depressão e patologias ligadas a ela? Acesse meu blog, lá todas as semanas temos novidades, novos assuntos e temas que podem ampliar nosso horizonte!

www.rafaelpsicologia.blogspot.com



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