segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Não falo mas...grito
Não ouço...te calo
Minha companheira...a impaciência
Foi se aproximando devagar...e chegou
Meus olhos contemplam o terror
O limite da falta de respeito e tolerância
Até quando?
O sangue escorre...
E neste momento constato...é de uma única cor
Negros, brancos, peles vermelhas e amarelas...
Todas irrigadas por sangue vermelho
E vidas são sacrificadas pelo mesmo inimigo
Aquele que mata para provar que tem poder
Aquele que mata porque não aceita que somos livres
Para sentir...gostar...amar...escolher nossos destinos
Qual a dificuldade para entender o direito alheio?
Ignorância? Falta de visão?
Dificuldade de reconhecer no outro
O direito de ser gente...de ser humano...
Talvez esta seja a questão
Não sei...só sei que espero por dias melhores
Espero impaciente que um o respeito seja entendido
Por todos aqueles que usam de força física ...violência
Para acuar, destruir sonhos e vidas humanas
Por isso não falo...não escuto...mas te calo
Grito muda por dias de paz
Só sinto...não dá mais.
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