sexta-feira, 3 de outubro de 2014




Nos porões de navios
Nos moinhos...Nas senzalas
Nas roças...Nos troncos
Nas camas macias dos patrões
Não eram patrões e sim senhores, donos
Nas torturas do dia... Nas torturas da noite
Buscando Liberdade, lá estava o negro
Sonhando acordado...Lutando ainda no ventre
Triste sina....Triste dor
Como podemos esquecer tanto horror ?
Não há como meu senhor!
Marcas de ferros no corpo
Marcas de tortura na mente
Entendo minha gente!
Mas não vivemos de lamento
Somos fortes e sobreviventes
Então não se engane pois ninguém conseguiu
Calar a gente
Lutamos somos filhos de Guerreiros
Mas esta luta não tem fim
O racismo ainda é forte
Mas vamos cuidar da gente
Vamos nos livrar das correntes
Que ainda hoje aprisiona nossa gente
Conheça, entenda, busque nossas verdades
Tome consciência "negro" não é apenas uma raça
É história de luta, de artes e belezas
História de Força e Resistência
Bom dia irmãos!!!

Um comentário:

Amilcar Luis Blanco disse...

Muy buen poema, María Claudina,para nuestros hermanos negros, buena vida y buen mundo para ustedes y para todos nosotros juntos, un abrazo!!!